segunda-feira, 15 de julho de 2019

Marabá registra baixos índices de proliferação do mosquito transmissor da dengue


Enquanto algumas cidades estão sofrendo com os casos de dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti, em Marabá a situação está sob controle, com baixos índices de proliferação do mosquito e o melhor, poucas pessoas acometidas pelas doenças.
Segundo Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, o último Levantamento do Índice do Aedes (Lira), feito entre os dias 1º e 06 de julho, Marabá apresentou baixo risco para dengue, ou seja, média inferior a 1% dos imóveis, com pouquíssimas localidades acima desse percentual. O resultado positivo se dá, segundo Moreira, principalmente por três fatores: o combate ao mosquito nos pontos de maior proliferação indicados no Lira; a cidade limpa e, agora, o período seco, que ajuda a conter a reprodução do Aedes.
Ainda de acordo com o coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, a Secretaria Municipal de Saúde seguirá a estratégia de combate ao mosquito nos locais onde os índices estão mais elevados, inclusive fazendo controle rigoroso naqueles bairros onde houve suspeita de pessoas com dengue.
Assim, os próximos 15 dias serão dedicados ao bairro Liberdade; em seguida o combate ao mosquito acontece nas principais vilas, começando pela Sororó (Canaã), Itainópolis, Brejo do Meio, Vila União e Santa Fé. Na última semana de junho esse trabalho aconteceu na Vila Murumuru. Ação que, segundo Amadeu, está sendo realizada pela primeira vez na zona rural, devido suspeitas de dengue nesses locais.
Quanto aos casos de doenças provocadas pelo Aedes, de acordo com a Vigilância Epidemiológica, de maio a junho deste ano houve acentuada queda no número de notificações, de 51 para 10 pessoas com suspeita de dengue; no decorrer do último semestre 33 diagnósticos foram confirmados em laboratório, nenhum óbito.
No que tange à chikungunya e zika, não houve registro dessas doenças nos últimos dois meses. No semestre passado, foram apenas seis casos confirmados de chikungunya.


Texto: João Batista

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