Autoridades estaduais e municipais; profissionais da área de saneamento e de instituições da sociedade civil, além de lideranças comunitárias, participaram de audiência pública para discutir o Plano de Saneamento Básico de Marabá (no sudeste paraense), na tarde desta segunda-feira (25), no auditório do Cine Marrocos, no Bairro Marabá Pioneira.
O presidente da Companhia de Saneamento do Pará, José Antonio De Angelis, e a equipe técnica do órgão participaram da audiência junto com o secretário Regional de Governo do Sudeste do Pará, João Chamon Neto, e representantes da Prefeitura de Marabá.
"É um grande prazer estar aqui na cidade e participar de um momento tão importante como este. Quando falamos em saneamento, não estamos falando apenas em água e esgoto – que são os serviços de responsabilidade da Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) -, mas também de resíduos sólidos e drenagem. Daí a importância dessa discussão com todas as instituições envolvidas, e a população. Temos que trabalhar juntos para, efetivamente, mudar a atual realidade da nossa região. Como vocês sabem, a Companhia foi deixada em uma situação complicada de sucateamento, e nossa missão é transformar a Cosanpa em uma Companhia eficiente, que entregue água com qualidade e quantidade que a população necessita, assim como tratamento de esgoto adequado”, explicou José Antonio De Angelis.
Cinco anos - O plano é um instrumento importante para definir ações nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e destinação dos resíduos sólidos para os próximos cinco anos, já que o estudo será válido entre os anos de 2019 e 2024.
Também foram discutidas as bases do contrato de programa que será assinado entre Prefeitura de Marabá e Cosanpa, além da criação de uma agência municipal para a fiscalização dos serviços. "Agora, o documento será disponibilizado para consulta pública na internet, para que toda a população tenha acesso e possa participar enviando outras sugestões. Depois disso, o Plano segue para aprovação na Câmara Municipal, para que seja votado como lei. Instituída a lei, o documento se torna efetivamente o Plano Municipal de Saneamento, e aí a Cosanpa poderá assinar o contrato de programa para continuar operando os sistemas de água e esgoto de Marabá", informou Renata Maneschy, assessora de Regulação e Novos Negócios da Cosanpa.
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