O agricultor Paulo Renner comenta que teve dificuldades no início da produção por não ter o conhecimento necessário de plantio e cultivo, mas que tudo começou a mudar quando a Emater entrou com o apoio técnico. |
O agricultor Paulo Renner, proprietário da chácara Abacaxi Vitória, localizada a 30 km do centro de Marabá, no sudeste paraense, pretende produzir cerca de 100 mil pés do fruto em 12 meses. O produtor é atendido pelo escritório regional de Marabá da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) há seis anos e trabalha também com outras culturas, como maracujá, melancia, mamão, abóbora, milho, feijão e açaí.
O diferencial da chácara é que há sistemas compartilhados de irrigação para atender à necessidade da planta no período mais seco do ano na região. São dois sistemas: por gotejamento, utilizado especificamente na produção de melancia; e aspersão e micro aspersão para as outras culturas. Com esses sistemas, o produtor consegue ter uma constância maior na produção e isso gera mais renda para sua família.
Para que Paulo chegasse a este nível de produção, foi necessária a orientação técnica da Emater. O processo começou há seis anos e, desde lá, há acompanhamento do engenheiro agrônomo Weberson Rocha pelo menos duas vezes a cada 15 dias. "A produção dele é muito diversificada e, por isso, é necessário acompanhá-lo nesse período, tendo em vista que algumas culturas são comercializadas semanalmente na feira da cidade", disse.
Em relação ao plantio em geral, Rocha explica que o apoio começou com a orientação para duas culturas: açaí e abacaxi, mas logo se expandiu para outras na medida em que teve retorno da produção. “Futuramente, o produtor tem a intenção de focar mais na produção de açaí, já que o retorno financeiro é maior. E o açaí tem o fator ecológico, que serve para proteger as áreas de plantio de culturas mais baixas”, explica.
Renner destaca que toda a produção oriunda da propriedade é vendida para supermercados e feiras de Marabá. Muitas pessoas vão também até a chácara para adquirir as frutas. |
O agricultor Paulo Renner comenta que teve dificuldades no início da produção por não ter o conhecimento necessário de plantio e cultivo, mas que tudo começou a mudar quando a Emater entrou com o apoio técnico. “Procurei a Emater porque eu não tinha conhecimento de nada e isso me atrapalhou logo que comecei. Eu plantava, mas não desenvolvia. A história mudou quando os técnicos entraram em ação e me orientaram durante o processo de plantio sobre preparação de solo e controle de insetos. Hoje, meu carro chefe é o abacaxi. A previsão é de ter 100 mil pés aqui na chácara. Cheguei a esse resultado, hoje, graças ao apoio da Emater”.
Renner destaca que toda a produção oriunda da propriedade é vendida para supermercados e feiras de Marabá. Muitas pessoas vão também até a chácara para adquirir as frutas. “A expectativa é que a área de plantio seja aumentada para produzir mais, visando o comércio de outros municípios da região. Com isso, aumenta minha renda e também das pessoas que trabalham diretamente comigo”.
Água Azul do Norte – Dois agricultores do município de Água Azul do Norte, região sudeste, assinaram, na última semana, dois projetos que contemplam investimentos fixos e semi fixos, especificamente na pecuária de corte e leiteira, com inserção de tecnologia. Os projetos foram elaborados pelo escritório local da Emater e serão financiados por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) do Banco da Amazônia.
“Além de gerar renda para o município, vai proporcionar qualidade de vida para os agricultores. Esse é o nosso compromisso”, explica Cleide Amorim, presidente da Emater.
Agência Pará
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