Foram registrados 19.925 focos, a média do mês é de 33.426
Combate ao Incêndio na região de Sorriso no Norte do Estado do Mato Grosso |
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que no mês de setembro foram registrados 19.925 focos de incêndio no bioma Amazônia. O número é o menor para o mês desde 2013, quando 16.786 casos foram detectados.
Em relação a 2018, houve queda de 19,7% no total de focos. Considerando-se os dados desde 1998, a média no mês é de 33.426.
No acumulado do ano, os dados do Inpe apontam alta do número de focos de incêndios em relação ao mesmo período em 2018. De janeiro a setembro de 2019, o bioma acumula 40,4% de aumento no número de focos de queimadas, sendo 68.769 contra 48.986 no mesmo período de 2018.
Os números mostram que houve 1 recuo no avanço dos focos de calor em relação a agosto deste ano. Os meses de agosto e setembro são os que registram, historicamente, os números mais elevados de incêndios. Especialistas apontam que o bioma amazônico não tem fogo provocado por causas naturais, e sim ligado ao desmatamento e à ação humana.
A divulgação do aumento de incêndios e queimadas em 2019 na comparação com 2018 atingiu a administração federal. O caso repercutiu negativamente no Brasil e no exterior. Para 51% da população, segundo pesquisa Datafolha em 1º.set.2019, o desempenho do governo no combate ao desmatamento e queimadas na Amazônia é ruim ou péssimo.
O presidente Jair Bolsonaro reagiu enviando tropas das Forças Armadas aos Estados que compõem a Amazônia Legal. Decretou a proibição das queimadas no país no período de seca, salvo em situações permitidas pelos órgãos de fiscalização. Também falou sobre o tema em seu discurso nas Nações Unidas.
Fonte: Poder360
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