As vésperas do 34º Festivo Junino de Marabá, que acontece de 22 a 29, no complexo poliesportivo do bairro Santa Rosa, com o tema “Olha pro céu meu amor, veja como Marabá está linda”, as quadrilhas juninas do grupo B estão intensificando os últimos ensaios. Serão quatro eliminatórias em que sete juninas disputam subir para o grupo A.
A junina Águia de Fogo se apresentará no festejo, na noite de segunda-feira (24). “Uma noite de luar, fogueira e balão, em uma noite de São João para abençoar nossa união” é o tema da Águia de Fogo, que começou a trajetória em 2016, com a juventude dos bairros Independência, Liberdade, Laranjeiras, Jardim União e Bela Vista, que atualmente compõem o corpo coreográfico da junina. Águia de Fogo teve como fundador Alexandro Menezes, conhecido como Latino.
Um ano depois da criação da junina, em 2017, os componentes uniram forças e conseguiram o título de campeã marabaense, garantindo uma vaga no Grupo A. A junina Águia Fogo alcançou vários méritos naquele ano, como melhor rainha, casal de noivos, marcador e coreógrafo. “Foi um ano vitorioso. Mas, em 2018 passamos por dificuldades, mas mesmo assim ficamos em boa colocação, porém retornamos para a Série B”, explicou Frank Sousa, coordenador, marcador e coreógrafo da junina.
A Águia de Fogo vai contar, este ano, a história de um padre e um casal de noivos que celebram um casamento na noite de São João, fazendo uma festança dentro do próprio arraial. Ao todo, são 40 componentes, um corpo coreográfico contando 20 pares. Os ensaios da junina estão acontecendo diariamente no ginásio da Escola Deuzuíta Melo de Albuquerque, no Bairro Laranjeiras.
Outra junina que também disputa uma vaga no grupo A é a Coração da Juventude, pertencente à comunidade da Vila São José, Km 8 da Rodovia Transamazônica. Este ano, a junina vai contar a própria história, que começou em 1996, em Itaituba, no sudoeste paraense. Seu fundador foi Alessandro, conhecido popularmente como Pipoca. A história desse grupo em Itaituba durou apenas quatro anos, pois no ano de 2000, Pipoca mudou-se com a família para Marabá, para Vila São José, km 8. Alessandro foi fundamental para esse grupo, porém ele deu continuidade ao grupo junino apenas mais quatro anos, juntamente com o irmão Eudes.
Em 2009, por dificuldades financeiras, a coordenação decidiu parar com a junina. Depois de 10 anos, outro irmão de Alessandro, de prenome Fábio, voltou ao movimento junino. “Apesar das dificuldades estamos ansiosos para participar do festejo junino. Todos os dias temos ensaios para ficar melhor”, explicou Clenilde Vieira Sobral, coordenadora da Coração da Juventude que é composta por 17 pares, além do diretor e tesoureiro.
Além das juninas Águia de Fogo que se apresenta na arena dia (24/06) e Coração da Juventude (26/06), o grupo B também terá apresentação das seguintes quadrilhas: Coração de Estudante, Sementes da Terra, Rei do Sertão, no domingo (23/06); Balão de Chita e Levada Louca (25/06).
Texto: Emilly Coelho
Fotos: Arquivo PMM
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