segunda-feira, 1 de julho de 2019

Caminhoneiros já podem contar com serviço de travessia por balsa na área da ponte Rio Moju


Caminhoneiros que fazem o escoamento de produção no Estado já podem contar com o serviço de travessia por balsa na área onde está sendo construída a nova ponte Rio Moju, na Alça Viária. Os primeiros caminhões e carretas começaram a ser transportados às 9h deste sábado (29). Com duração de aproximadamente 25 minutos e funcionamento de 6h até às 18h, a travessia é uma alternativa gratuita oferecida pelo governo do Pará para diminuir a concentração de veículos nas áreas dos portos do Arapari e os disponibilizados na Avenida Bernardo Sayão, em Belém.
Nesta manhã, o governador Helder Barbalho e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, foram até o local para acompanhar o início da oferta do serviço. Recebido pela prefeita de Moju, Nilma Lima, e por vereadores locais, o chefe do Executivo estadual também conferiu o andamento das obras de construção da nova estrutura, a terceira da Alça Viária, que desabou no dia 6 de abril após ser atingida por uma embarcação.

Foto: Maycon Nunes / Ag. Pará
Caminhoneiro há dois anos, Wagner Paiva, de 26 anos, conta que a queda da ponte complicou bastante o trabalho da classe, principalmente por conta do horário de chegada das cargas e pelo aumento dos custos para transporte das cargas. "Fora a demora, porque passávamos muito tempo na fila de espera, então a expectativa é que com esse serviço a gente possa agilizar nosso lado, chegando no destino no horário certo", analisou.

Natural do Espírito Santo, Joás Freitas dos Reis tem mais tempo de estrada: 11 anos. Atualmente, o caminhoneiro, que reside em Castanhal, transporta soja e milho da safra de Paragominas. Ele falou sobre a esperança de dias melhores de trabalho para a categoria. "A primeira esperança é o bolso. A balsa é muito cara e onerava ainda mais o frete. Além disso, diminuem os transtornos de espera, sem dormir em fila. Só o fato de você cortar Belém toda já ajuda muito. Você vai ter fila, mas vai economizar quilometragem. Vai ser bom demais", comemorou.
Vistoria - A visita começou pelo topo da ponte, onde o governador pode conferir o trabalho de cravação das estacas metálicas do pilar de sustentação do novo trecho da ponte - sete já foram cravadas de um total de 21. São cerca de 150 pessoas envolvidas na obra, que segue acelerada, 24h por dia.
Foto: Maycon Nunes / Ag. Pará
Helder Barbalho destaca que essa etapa da obra está avançando de maneira célere, embora uma parte do tempo previsto para a conclusão do serviço tenha sido utilizada para a retirada dos escombros, mas reforçou que, nesta fase, um pilar por dia está sendo cravado. Em discurso, o governador afirmou que todos os esforços do Estado estão voltados para que a estrutura seja entregue à população dentro do prazo estabelecido.

"A expectativa é que em outubro possamos entregar a ponte. Os custos da obra serão mantidos dentro do que foi orçado e assinado em contrato, firmado entre a empresa e o governo do Estado", pontuou Helder Barbalho.
Travessia - O serviço de balsas na área onde caiu o trecho da ponte foi resultado de um esforço contínuo do governo para garantir uma alternativa para os usuários que precisam desse serviço, desafogando a concentração nos portos do Arapari e da Bernardo Sayão.
Foto: Maycon Nunes / Ag. Pará
"Queremos garantir que a estrada da Alça Viária seja utilizada. Isso é um facilitador, faz com que se diminua o impacto na vida das pessoas que moram nas áreas de concentração desses veículos, próximo aos portos, além de também diminuir os custos de transporte para os caminheiros, porque é um serviço gratuito subsidiado pelo governo. Por fim, é voltarmos a encurtar os caminhos para facilitar o escoamento da produção do nosso estado", concluiu o governador Helder Barbalho.



Agência Pará

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