quarta-feira, 8 de maio de 2019

Cerca de 930 mil paraenses exercem a dupla função de mãe e pai, revela Dieese

Cerca de 930 mil paraenses exercem a dupla função de mãe e pai, revela Dieese (Foto: Reprodução)
No próximo domingo (12), será comemorado o Dia das Mães. A data representa a segunda melhor época de vendas para o comércio, perdendo apenas para o Natal. 
Apesar da data simbólica e das comemorações, muitas mães passam por conflitos estruturais e conjunturais, o que as fazem exercer a dupla função de mãe e pai, para assim conseguir criar os filhos.
De acordo com um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem o foco no Mercado de Trabalho feminino no Pará e Região Norte, com ênfase na Mulher na Chefia de Domicílios.
O estudo conclui que o número de mulheres que exercem a dupla função tanto no Pará quanto na região Norte ainda é alto.
Com emprego formal ou não e com remuneração baixa, aproximadamente 930 mil mulheres em todo o estado são chefes de domicílio.
O estudo faz parte do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Dieese e o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – Seaster.
As análises feitas pelo Dieese/PA com base na Pnad/Continua/IBGE - 2017, apontam que na Região Norte, cerca de 5,1 milhões de Domicílios, em aproximadamente 2,1 milhões (41,38%) são comandados por mulheres.
    Um total de aproximadamente 2,3 milhões de domicílios paraenses, cerca de 930 mil (39,38%) são chefiados por mulheres.
    No estado também houve um aumento de 6,35% no número de mulheres que são chefes de domicilio. De 871.277 mulheres em 2016 o número subiu para 926.614 em 2017.
    Uma análise sobre a renda das mulheres também foi feita e preocupa. Mesmo tendo um maior preparo em questões como capacitação e avanço na escolaridade, as mulheres não apenas no Pará, mas em todo o Brasil, continuam ganhando pouco.
    Em 2017 apenas 54,9% das mulheres empregadas no estado, ganhavam até um salário mínimo.
    (DOL)

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