Tubarão do Caeté venceu as cobranças por 5 a 3, depois de um empate de 1 a 1 no tempo regular
O Bragantino venceu o Paysandu em casa e levou o terceiro lugar do campeonato paraense depois de um empate em 1 a 1 e uma cobrança dramática de pênaltis, com 5 a 3 para o Tubarão. O pouco público já era esperado, mas a ausência do torcedor bicolor pareceu mexer mais do que se imaginava com a moral do Paysandu, que enfrentou o Bragantino em uma partida trancada na noite deste sábado (13). Contudo, os poucos fãs fiéis que ainda estavam nas arquibancadas presenciaram um jogo que começou morno evoluir para uma nervosa decisão nos pênaltis, com a vitória do visitante. Além do terceiro lugar no pódio do Campeonato Paraense, o jogo valia ainda uma vaga na Copa do Brasil de 2020.
Na semana que antecedeu a partida, os torcedores do Bicola começaram a subir nas redes sociais a hashtag #publicozero, lema de uma campanha de boicote ao clube que era repetido a cada postagem do perfil oficial do Papão ou de seus dirigentes. A ideia era esvaziar a disputa do terceiro lugar, e aparentemente, deu certo. Poucos mais de dois mil foram ao estádio e que viram o Bragantino se sagrar campeão saíram com um sentimento forte de "eu já sabia".
Jogo trancado desde o começo
O jogo no primeiro tempo foi equilibrado, com ambas as equipes perdendo diversas oportunidades de finalização. O Paysandu rolou mais a bola, tocando de pé em pé para achar o caminho do gol, enquanto no início, o Bragantino teve mais dificuldade de fazer o seu jogo de toque de bola. Aos onze minutos, enfim o Braga apareceu, e com perigo. Como um bom predador, o Tubarão rondou a área do Paysandu até a oportunidade chegar com Lukinha, que foi até a linha de fundo e cruzou. Fidélis dominou a bola na área e rolou para Bruno Limão, que chutou de primeira e com firmeza, mas o chute acertou apenas o travessão do goleiro Mota.
Gol anulado
O Bragantino tinha graves falhas de defesa, e foi nessa fraqueza que o Paysandu fez quase todas suas jogadas de perigo. Minutos depois, aos 21, Marcos Antonio tocou para Diego Matos, que avançou e cruzou de pé direito. Paulo Rangel recebeu a bola e completou para o gol, balançando a rede do Bragantino. Mas a bandeira do auxiliar subiu, anunciando o impedimento do jogador do Bicola, que estava em posição irregular. O gol foi anulado no mesmo segundo.
Aos 25 minutos, uma outra jogada de perigo fez o gol ficar, novamente, apenas no "quase". Vinícius Leite recebeu livre a bola pela direita, e já dentro da grande área, driblou o primeiro, ajeitou para perna direita, e era só ele e o goleiro Axel por meio segundo. Mas o bicolor demorou para finalizar, e Bruno Limão chegou como um raio, chutando a bola para fora e tirando o perigo.
Jogo trancado desde o começo
O jogo no primeiro tempo foi equilibrado, com ambas as equipes perdendo diversas oportunidades de finalização. O Paysandu rolou mais a bola, tocando de pé em pé para achar o caminho do gol, enquanto no início, o Bragantino teve mais dificuldade de fazer o seu jogo de toque de bola. Aos onze minutos, enfim o Braga apareceu, e com perigo. Como um bom predador, o Tubarão rondou a área do Paysandu até a oportunidade chegar com Lukinha, que foi até a linha de fundo e cruzou. Fidélis dominou a bola na área e rolou para Bruno Limão, que chutou de primeira e com firmeza, mas o chute acertou apenas o travessão do goleiro Mota.
Gol anulado
O Bragantino tinha graves falhas de defesa, e foi nessa fraqueza que o Paysandu fez quase todas suas jogadas de perigo. Minutos depois, aos 21, Marcos Antonio tocou para Diego Matos, que avançou e cruzou de pé direito. Paulo Rangel recebeu a bola e completou para o gol, balançando a rede do Bragantino. Mas a bandeira do auxiliar subiu, anunciando o impedimento do jogador do Bicola, que estava em posição irregular. O gol foi anulado no mesmo segundo.
Aos 25 minutos, uma outra jogada de perigo fez o gol ficar, novamente, apenas no "quase". Vinícius Leite recebeu livre a bola pela direita, e já dentro da grande área, driblou o primeiro, ajeitou para perna direita, e era só ele e o goleiro Axel por meio segundo. Mas o bicolor demorou para finalizar, e Bruno Limão chegou como um raio, chutando a bola para fora e tirando o perigo.
No contra-ataque da jogada anterior, outro "quase", mas desta vez do Braga. Aos 26 minutos, após um lançamento longo, os jogadores do Paysandu ficaram na indecisão, e Mauro Praia soube aproveitar a confusão para, em um lance rápido demais, entrar na grande área do Paysandu. De cara com a trave, ele tentou enganar o goleiro Mota, que fez uma excelente defesa, crescendo e evitando o gol do Tubarão.
Bola quente!
Aos 40 minutos, um lance desengonçado fez parece que a bola estava queimando os pés dos jogadores, já que ninguém parecia saber o que fazer com ela. Vinícius Leite avançou pela esquerda da meta do Braga e cruzou. Rangel dividiu com a zaga e foi pro chão, praticamente em cima da linha. A pelota rolou de volta e o perigo parecia evitado, já que ninguém do Papão chegou para finalizar. Ainda assim a zaga demorou para decidir o que fazer com a bola, e foi Bruno Limão quem revolveu mandar ela para longe, na linha de fundo. Perigo.
Aos 43 minutos, em uma cobrança de escanteio, foi a vez do goleiro Axel brilhar. Marcos Antônio cruzou na primeira trave, onde a bola desviou em Nicolas. A chance sobrou para Micael, que escorou com um toque sutil na cara do gol, mas Axel fez uma bela defesa, nos últimos centímetros, fazendo com que o Braga voltasse para o vestiário com o empate para encarar o segundo tempo.
Gols estavam guardados para o segundo tempo
Gols estavam guardados para o segundo tempo
O segundo tempo deixou todo mundo contrariado, já que a partida, que já estava travando, parou de vez após o mau funcionamento de uma torre de iluminação, que pifou aos 25 minutos. O jogo foi interrompido por mais 24 minutos, por ordem do árbitro Marco José Soares de Almeida. Antes disso, Papão e Tubarão trocaram ataques ineficientes, com destaque para um lance aos 13 minutos, quando Fidélis passou por Victor Oliveira e mandou a bola para Lukinha. O jogador do Bragantino bateu embaixo da bola, fazendo ela voar e perdendo uma chance ótima.
Logo em seguida, o Paysandu respondeu com Vinícius Leite, que em grande velocidade pela lateral direita, entrou na área do Tubarão e chutou cruzado, aos 14 minutos. Axel faz uma bela defesa de novo, estando muito bem posicionado, e salvou mais essa.
Braga marca, mas Papão responde e leva jogo aos pênaltis
O jogo foi paralisado aos 25 minutos, e na volta depois de quase meia hora, o Paysandu voltou mais ligado, mas não conseguia furar a defesa adversária. O jogo continuou se desenvolvendo com dificuldades, até que Fidélis foi para cima com o objetivo do gol, em uma boa jogada individual, aos 34 minutos. Ele driblou dois jogadores do Papão, entrou na área e, de cara com o goleiro Axel, conseguiu tirar e fazer um belíssimo gol. Ao invés de desanimar, o gol do Tubarão pareceu revitalizar o Paysandu, e a resposta veio logo depois.
Aos 40 minutos, foi Paulo Henrique quem garantiu a ida aos pênaltis e marcou o gol do empate do tempo regular. Vinícius Leite fez uma bela jogada individual, deixando o marcador para trás e cruzando de forma perfeita para Paulo Henrique. Ao empurrar a bola à meta, o grandalhão marcou o gol e colocou o Paysandu no jogo novamente na disputa pelo terceiro lugar do Parazão. O jogo seria decidido nas penalidades.
Drama até o último segundo de jogo
Diego Matos foi o primeiro a perder a chance de gol para o Paysandu, após uma defesa milagrosa de Axel que se jogou para seu lado esquerdo e espalmou a bola. O último gol de Esquerdinha coroou a vitória por 5 a 3 nos pênaltis. Na final, 1 a 1 no regular e vitória do Bragantino nas cobranças.
FICHA TÉCNICA
Paysandu - Mota; Bruno Oliveira (Fábio Alemão), Micael, Victor Oliveira e Diego Mattos; Caíque Oliveira, Marcos Antônio (Paulo Henrique) e Leandro Lima (Alan Calbergue); Vinícius Leite, Nicolas e Paulo Rangel. Técnico: Léo Condé
Bragantino - Axel Lopes; Bruno Limão, Romário, Gabriel Gonçalves e Esquerdinha; Ricardo Capanema, Paulo de Tarcio (Rafinha), Lukinha e Marco Goiano (Keoma); Fidélis e Mauro Praia (Will). Técnico: Samuel Cândido
Local: Curuzu (Belém/PA)
Público: 396 (pagantes), 567 (Sócio Bicolor), 1.374 (credenciados) e 2.337 (total)
Renda: R$12.715,00
Árbitro: Marco José Soares de Almeida (CBF)
Assistentes: Rafael Bastos Cardoso (CBF) e Nayara Lucena Soares (CBF)
Quarto-árbitro: Danilo Lopes Viana (CBF)
Cartões amarelos: Keoma e Fidélis (BRA); Micael e Paulo Rangel (PAY)
Gols: Fidélos e Paulo Henrique
Fonte: ORM/O Liberal
Público: 396 (pagantes), 567 (Sócio Bicolor), 1.374 (credenciados) e 2.337 (total)
Renda: R$12.715,00
Árbitro: Marco José Soares de Almeida (CBF)
Assistentes: Rafael Bastos Cardoso (CBF) e Nayara Lucena Soares (CBF)
Quarto-árbitro: Danilo Lopes Viana (CBF)
Cartões amarelos: Keoma e Fidélis (BRA); Micael e Paulo Rangel (PAY)
Gols: Fidélos e Paulo Henrique
Fonte: ORM/O Liberal
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