
A ronda da Patrulha Maria da Penha realizou mais um dia de trabalho no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, ameaças e que estão sob medidas protetivas de urgência. Este trabalho acontece semanalmente com o apoio de dois policiais militares, sendo uma mulher, e dois guardas municipais.
A Patrulha Maria da Penha iniciou há 50 dias e, atualmente, atende 12 pessoas. Durante as visitas, os policias têm conhecimento da situação da vítima, a partir dos relatos, e se as ameaças ainda estão ocorrendo ou qualquer outra situação que ponha em risco a integridade da pessoa atendida.
O inspetor Roberto Lemos, da Guarda Municipal, esclarece que todas as visitas são registradas em planilhas onde constam os dados dos autores e vítimas. As informações são encaminhadas à justiça através da vara da violência contra a mulher.
“Ocorre uma cooperação técnica entre governo do Pará e município de Marabá resultante numa força integrada de policias militares e guardas municipais que determinam a visita na casa dos autores e também das vítimas. É uma forma de a justiça acompanhar como está o cumprimento das medidas protetivas de urgência que os juízes emitiram. Nós fazemos o acompanhamento, preenchemos os relatórios e as vítimas explicam como elas estão e se os autores estão cumprindo as medidas protetivas”, detalha Lemos.


No caso de descumprimento de qualquer termo da medida, um relatório é enviado imediatamente ao juiz da vara da Violência Doméstica. Se for em flagrante, ou se a vítima ligar para a patrulha e se for avistado o autor próximo ou na residência da vítima, prontamente é dada voz de prisão e o agressor é conduzido até a delegacia para procedimentos cabíveis. Descumprir medidas protetivas geram pena de até dois anos de reclusão.

"Vale ressaltar que em caso de violência doméstica, a denúncia pode ser feita no 180"
Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário