Superioridade durante os 180 minutos. O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca de 2019 após vencer o Vasco por 2 a 0, neste domingo, no Maracanã, pelo jogo de volta da decisão do torneio. Assim como na semana anterior, no Nilton Santos, foi um duelo de um Rubro-Negro ciente do que precisava para vencer diante de um Cruz-Maltino desesperado por uma virada improvável. O LANCE! lista alguns pontos do 35º título conquistado na Páscoa.
GOL NO INÍCIO
A dúvida sobre o fato de o Flamengo ter a vantagem e jogar no contra-ataque, ou entrar com salto alto e deixar o Vasco ter a bola, acabou logo com 15 minutos. Willian Arão marcou de cabeça e mudou totalmente o panorama da partida. Se a missão cruz-maltina era difícil, ficou praticamente impossível após o gol sofrido logo no início. Vantagem rubro-negra que persistiu até o final da partida.
O Vasco tentou pilhar a partida, mas a estratégia virou contra a própria equipe. Leandro Castan, que deveria ser o mais centrado do sistema defensivo, passou mais tempo batendo boca com a arbitragem e discutindo com Gabigol. Diante de um Vasco pilhado - que mais se preocupou em discutir do que jogar bola -, o Flamengo aproveitou e foi superior na parte mental durante a partida.
SUPERIORIDADE TÉCNICA
A sensação é que o Flamengo teve mais dificuldade contra o Fluminense, na semifinal, do que nos 180 minutos contra o Vasco, na decisão. A diferença técnica entre as equipes foi gritante - no Nilton Santos e no Maracanã. O trio Diego, Everton Ribeiro e Arrascaeta liderava a equipe e precisava de três toques em sequência para chegar próximo da área e assustar Fernando Miguel. O Vasco, por outro lado, penava para chegar próximo de Diego Alves.
SUPERIORIDADE TÁTICA
A vantagem no placar deu ao Flamengo a chance de pensar o seu jogo de forma tranquila. Enquanto o Vasco partiu para o desespero, o Flamengo esperava as brechas para assustar. Taticamente, foi um duelo da equipe de Abel Braga que sabia o que fazer com a bola, contra os comandados de Alberto Valentim que se limitavam a correr e cruzar na área. Faltou criatividade do lado cruz-maltino, sobrou do lado rubro-negro.
PARA FICAR COM A TAÇA
Mesmo nos momentos em que a defesa esteve mais desligada - destaque para Diego Alves, vale citar - o Flamengo não teve a taça ameaçada em nenhum momento. Gabigol ainda marcaria, mas o VAR anularia. Maxi López assustaria um Rubro-Negro em ritmo de treino. Vitinho ainda marcou o segundo antes de comemorar o 35º título estadual.
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