Pluviosidade e maré alta devem causar novos alagamentos em Belém, Ilha de Mosqueiro e Salinópolis
Abril também será um mês de muitas chuvas no Pará, de acordo com estudos da Diretoria de Meteorologia, Hidrologia e Mudanças Climáticas (Dimuc) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). E a coincidência desse período chuvoso com a ocorrência de marés altas deve alertar novamente a população em vários pontos do Estado.
Segundo a Dimuc, até meados deste mês, seguirá o grande fluxo de umidade que vem do oceano Atlântico. Essa umidade está mantendo a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais ao sul de sua posição climatológica, favorecendo os eventos.
CHUVAS POR REGIÕES
Os meteorologistas explicam que há previsão de chuvas acima da média histórica no nordeste paraense, ilha do Marajó, ao longo do Baixo Amazonas e na porção norte da região do rio Tapajós. Nessas regiões são esperadas variações de chuvas entre 350 milímetros (mm) e 500mm.
A previsão para as regiões sudeste e sudoeste do Pará são de regimes de chuva de acordo com a média histórica de cada município. Já os volumes de chuvas vão oscilar entre 200mm até 300mm na região que compreende os municípios de Marabá (313 mm), Santana do Araguaia (187 mm), Altamira (309 mm) e Itaituba (273 mm).
Conforme detalhou o diretor da Dimuc, Saulo Carvalho, haverá diminuição da frequência de chuvas fracas e de longa duração. “Passarão a ser mais intensas e acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento”, destacou.
TERMÔMETROS
Os termômetros vão registrar mínimas de 21 ºC e máximas de 34 ºC na região sul e sudeste do Estado. Já na porção norte, há previsão de temperaturas mínimas de 23 ºC e máximas de 32 ºC.
O tempo em geral ficará abafado e com sol entre nuvens em todo o Pará, com pancadas de chuvas e trovoadas no período da tarde, podendo se estender até a noite.
MARÉS
De acordo com a Diretoria de Hidrografia da Marinha (DHN), as marés para o mês de abril não ultrapassarão o nível de 3,5 metros em Belém, quatro metros na Ilha de Mosqueiro e 5,5 metros em Salinópolis.
Em função da persistência de chuvas nos momentos de preamar, ainda há riscos de alagamentos e grandes movimentos de água nesses locais.
Fonte: João Thiago Dias / Com informações da Semas
Nenhum comentário:
Postar um comentário